Evento no Rio de Janeiro reuniu autoridades e representantes do setor; presidente da Embratur, Marcelo Freixo, ressaltou que o turismo não pode ser secundário e Mato Grosso do Sul anunciou novas ações para fomentar o segmento.
Da Redação
A solenidade de abertura da 52ª edição da ABAV Expo, realizada no Rio Centro, no Rio de Janeiro, reuniu nesta quarta-feira (8) autoridades e representantes do setor turístico do país e do exterior. A presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV Nacional), Ana Carolina Medeiros, destacou a importância atual do turismo e do papel dos agentes de viagens em um cenário que em 2025 já mobilizou 7 milhões de turistas. “Atuamos por um negócio sustentável, ético e responsável”, afirmou.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, reforçou em seu discurso que o turismo brasileiro deve ser tratado como prioridade. Ele destacou que a instituição atua de forma técnica, em diálogo com cada estado da federação, e que além dos biomas e belezas naturais, a diversidade cultural do povo brasileiro é um diferencial competitivo. “O turismo não pode ser secundário, pois gera emprego e renda”, disse, projetando que o Brasil chegue a 8 milhões de turistas em 2027.
Mato Grosso do Sul também marcou presença na abertura do evento. O presidente da ABAV/MS, João Evaristo, acompanhou a solenidade e participou de reuniões no estande do estado. Ele ressaltou que a feira comprova a grandiosidade do turismo nacional e reafirmou o protagonismo das mulheres nas atividades turísticas e em cargos de liderança. Entre as novidades, foi anunciado que a Integração Trade será realizada entre os dias 9 e 12 de dezembro, em Bonito.
Uma comitiva de associados da ABAV de Mato Grosso do Sul participa da feira, que reúne em um só local oportunidades de novos negócios, atualização em tecnologia e discussões sobre operações do setor. O momento do turismo no estado é de expansão. Dados da PNAD Contínua Turismo 2024, do IBGE, mostram que o número de visitantes saltou de 136 mil em 2021 para 262 mil em 2024, um crescimento de 92,6%. Apesar da alta, o tempo médio de permanência dos turistas caiu para 6,1 diárias, o menor da série histórica.
