Campo Grande é um dos maiores exemplos desse avanço. A cidade já ultrapassa 94% de cobertura de coleta e tratamento de esgoto.
Da Redação

Enquanto dados nacionais mostram que apenas 49% do esgoto gerado no Brasil é tratado — o equivalente ao lançamento de 5.481 piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento por dia no meio ambiente — Mato Grosso do Sul segue um caminho diferente. Graças à atuação da Águas Guariroba e da Ambiental MS Pantanal, empresas do grupo Aegea, o estado tem ampliado de forma significativa a cobertura e o tratamento de esgoto, reduzindo os impactos ambientais e promovendo mais saúde para a população.
De acordo com o Instituto Trata Brasil, os números refletem uma realidade preocupante no país. Mas em MS, as ações das concessionárias evitam que cerca de 2,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sejam despejadas mensalmente em rios, córregos e no solo, contribuindo diretamente para a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais.
Com metas nacionais de universalização do saneamento até 2033, previstas no novo Marco Legal do setor, Mato Grosso do Sul já colhe resultados expressivos, impulsionados por um modelo de gestão que combina concessões diretas e Parceria Público-Privada (PPP), como a firmada entre a Sanesul e a Ambiental MS Pantanal.
Capital se destaca entre as melhores do país
Campo Grande é um dos maiores exemplos desse avanço. A cidade já ultrapassa 94% de cobertura de coleta e tratamento de esgoto, figurando entre as capitais brasileiras com melhor desempenho no setor. Desde o ano 2000, houve um crescimento de 75% na cobertura da rede.
Somente em 2024, a Águas Guariroba implantou mais de 210 quilômetros de redes coletoras, conectando mais de 20 mil residências e beneficiando cerca de 57 mil pessoas. Para 2025, a expectativa é ainda mais promissora: a capital contará com uma terceira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), a ETE Botas, no bairro Jardim Colúmbia. A unidade terá capacidade para tratar mais de 600 milhões de litros de esgoto por ano.
“Desde que começou a atuar, a Águas Guariroba ampliou a cobertura de esgoto de 19% para mais de 94%, posicionando a capital como referência nacional em universalização do serviço. Esse avanço representa uma economia considerável em saúde pública e ganhos expressivos em qualidade de vida”, afirma o diretor-presidente da Águas Guariroba.
A meta da concessionária é alcançar 98% de cobertura até 2029, o que colocará Campo Grande entre as primeiras capitais do Brasil a universalizar o serviço de esgotamento sanitário.
Interior também avança com PPP
Nos demais municípios atendidos pela PPP entre a Sanesul e a Ambiental MS Pantanal, os avanços são igualmente significativos. A cobertura com rede coletora de esgoto saltou de 46,13% para 69,78% em apenas quatro anos.
“O nosso Estado vem consolidando um avanço expressivo na universalização do saneamento, especialmente no que diz respeito ao tratamento de esgoto. Esse crescimento é resultado de investimentos consistentes em infraestrutura e na modernização dos sistemas de coleta e tratamento, o que tem refletido diretamente na qualidade de vida da população sul-mato-grossense”, destaca Gabriel Buim, diretor-presidente da Ambiental MS Pantanal e da Águas Guariroba.
Hoje, mais de 1 milhão de sul-mato-grossenses já são beneficiados pela ampliação do acesso ao saneamento, em 61 municípios e um distrito.
“Até abril de 2026, nosso compromisso é entregar uma infraestrutura sólida e eficiente, com a meta de implantar mais de 824 quilômetros de redes coletoras em todo o estado. Estamos promovendo saúde, dignidade e sustentabilidade para milhares de famílias sul-mato-grossenses”, reforça Buim.
Estrutura robusta para atender a demanda
De acordo com o diretor executivo da Ambiental MS Pantanal, Clayton Bezerra, o foco da empresa vai além da expansão da rede. O compromisso envolve todo o ciclo do saneamento, da coleta ao tratamento final.
“Todo o ciclo do saneamento é contemplado, da coleta ao tratamento e destinação final dos efluentes. Atualmente, a estrutura operacional inclui 61 sistemas de coleta e tratamento, 71 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e 229 Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs), com capacidade instalada de 7.951 metros cúbicos por hora, o equivalente a cerca de 190 mil metros cúbicos tratados diariamente. É com essa base sólida que preparamos nossas cidades para crescer de forma segura, inclusiva e ambientalmente responsável”, afirma Bezerra.