19/09/2025 01:28

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Feiras livres de Campo Grande viram patrimônio cultural e imaterial

Lei garante preservação de 12 feiras e impede transferência sem aprovação da comunidade.

Da Redação

Reconhecimento atinge as feiras da Vila Carvalho, Vila Carlota, Jockey Club, Santa Luzia, Tiradentes, Vila Célia, Nova São Paulo, Coophavila II, Universitário, Vila Jacy, Piratininga e Guanandi (Foto: Assessoria vereador Ronilço/Divulgação).

As tradicionais feiras livres de Campo Grande agora são patrimônio cultural e imaterial da cidade. A conquista foi oficializada com a sanção da Lei n. 7.481, de autoria do vereador Ronilço Guerreiro, pela prefeita Adriane Lopes. A medida assegura que os locais de realização das feiras não poderão ser transferidos sem justificativa técnica e sem consulta pública, que deve contar com a aprovação de pelo menos 50% dos moradores do bairro.

Vereador Ronilço Guerreiro (Foto: Assessoria vereador Ronilço/Divulgação).

Conhecido como “vereador feirante”, Ronilço acompanha de perto a rotina das feiras, tanto no contato com feirantes e visitantes quanto na presença constante do projeto Freguesia do Livro, que distribui livros gratuitamente nesses espaços. Para ele, a nova lei é uma conquista importante para a valorização da cultura campo-grandense. “As feiras livres fazem parte da história e da identidade da nossa cidade. Essa lei é uma forma de proteger quem trabalha nelas e também de assegurar que a população continue tendo acesso a esse espaço de convivência, economia e cultura. É respeito e dignidade para quem mantém viva essa tradição”, afirmou.

A legislação abrange as feiras das regiões Vila Carvalho, Vila Carlota, Jockey Club, Santa Luzia, Tiradentes, Vila Célia, Nova São Paulo, Coophavila II, Universitário, Vila Jacy, Piratininga e Guanandi. O texto também determina que o poder público deve adotar medidas de valorização e preservação dessas atividades, reconhecendo seu papel como espaços de convivência social, incentivo à economia local e preservação da identidade campo-grandense.

A lei garante a preservação das feiras livres, impedindo sua transferência sem justificativa técnica e sem consulta à comunidade (Foto: Assessoria vereador Ronilço/Divulgação).

Além da preservação dos locais, o vereador informou que seguirá atuando para garantir melhorias na infraestrutura. Entre as reivindicações estão banheiros químicos de qualidade, iluminação adequada, mais segurança e melhores condições para os trabalhadores. “A aprovação da lei é uma vitória, mas a luta continua. Vamos seguir cobrando melhorias na infraestrutura, porque os feirantes e a população merecem um espaço mais organizado, limpo e confortável”, disse.

Com a sanção da lei, as feiras livres passam a ter proteção legal e permanecem como pontos de encontro e lazer, fomentando a economia solidária e mantendo vivas as tradições de Campo Grande.

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