Uma nova pesquisa da plataforma DeÔnibus revela que 42% dos brasileiros já viveram um amor de viagem – aqueles encontros que, às vezes, duram só a temporada, e outras, podem virar história para contar e até resultar em relacionamento mais sério (namoro ou casamento).
Da Redação

Se você já cruzou olhares com um desconhecido no banco ao lado, sentiu o coração acelerar no pôr do sol de uma praia deserta ou engatou um romance sob o friozinho da serra… parabéns: você faz parte de uma estatística nacional cheia de coraçõezinhos. Uma nova pesquisa da plataforma DeÔnibus revela que 42% dos brasileiros já viveram um amor de viagem – aqueles encontros que, às vezes, duram só a temporada, e outras, podem virar história para contar e até resultar em relacionamento mais sério (namoro ou casamento).
Segundo o levantamento, 4 em cada 10 viajantes também já embarcaram em roteiros a dois com um objetivo claro: sair da rotina, curtir juntinhos e fortalecer a relação. “Viajar é sair do automático. E, ao que tudo indica, também é entrar no modo romance ativado”, brinca o estudo.
O levantamento ouviu 500 adultos de todas as regiões do país e explorou como o amor se mistura às malas prontas: 64% disseram já ter flertado ou vivido um “climinha” durante o trajeto até o destino. E 34% conhecem pelo menos um casal que começou a história… dentro de um ônibus.
Paquera, romance e reconexão
As experiências são diversas: 27% classificaram suas aventuras como “romances”, enquanto 15% não hesitaram em usar o título de “amor de viagem”. E não são só os solteiros que entram nessa dança. Cerca de 40% já usaram a viagem como terapia de casal: escaparam da rotina, deixaram os boletos para trás e redescobriram o prazer de compartilhar um quarto de hotel.
Nem tudo, porém, são flores. Quando o coração sofre, a estrada também é remédio. Ao menos 13% dos brasileiros já viajaram para esquecer um amor. E 16% afirmam que, após uma viagem, mudaram completamente a percepção sobre o parceiro (para melhor ou para nunca mais).
Cenário também é personagem
Entre tantos destinos, alguns têm mais vocação para o romance. Os campeões são as praias tranquilas e pouco movimentadas (53%), seguidas pelas pousadas intimistas (45%) e pelas regiões montanhosas (43%) – o trio perfeito para histórias embaladas por vinho, rede e cobertor.
E na disputa por “estado mais romântico do Brasil”, o pódio depende da intenção:
Para encontrar um novo amor, os queridinhos são Rio de Janeiro (34%), São Paulo (33%) e Santa Catarina (30%) – ricos em bares, baladas e festivais.
Para reacender a chama, brilham Rio Grande do Sul (33%), Santa Catarina (32%) e Minas Gerais (27%) – destinos ideais para curtir gastronomia afetiva, paisagens aconchegantes e o frio na medida certa.
O que acende (ou apaga) a faísca?
O estudo também perguntou o que torna uma viagem a dois inesquecível. E os entrevistados foram claros:
- Refeições especiais (67%)
- Cantinhos aconchegantes para descansar e se conectar (62%)
- Surpresas românticas, como bilhetes, presentes ou declarações inesperadas (48%)
Na prática, os sinais de intimidade durante a viagem também dizem muito sobre o estágio do relacionamento. Entre os mais citados:
- Dormir juntos (65%)
- Dividir o banheiro sem neura (47%)
- E o mais simbólico de todos: não se preocupar com a aparência ao acordar (50%).
Metodologia
A pesquisa ouviu 500 pessoas maiores de 18 anos, conectadas à internet, com margem de erro de 3,3 pontos percentuais e índice de confiabilidade de 95%. Foram feitas cinco perguntas que exploraram a relação entre viagens e romance, gerando rankings sobre destinos ideais, sinais de intimidade e tipos de experiências amorosas em diferentes roteiros.