Dados são de pesquisa de intenção de consumo realizada pelo Sebrae/MS e pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS).
Da Redação
O Dia dos Pais deve movimentar R$ 297,9 milhões no comércio de Mato Grosso do Sul em 2025, segundo pesquisa de intenção de consumo realizada pelo Sebrae/MS e pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS). O levantamento considera os gastos com presentes e comemorações para a data, comemorada em 10 de agosto.
Do total estimado, cerca de R$ 146 milhões devem ser injetados diretamente no comércio com a compra de presentes. O gasto médio por consumidor será de R$ 194. A maioria dos entrevistados (96%) pretende entregar o presente pessoalmente e comprar em lojas físicas, localizadas no centro da cidade ou nos bairros. Os itens mais procurados são roupas (55%), calçados (36%) e perfumes (17%).
De acordo com o analista-técnico do Sebrae/MS, Paulo Maciel, a qualidade do produto é o principal critério de escolha para 56% dos consumidores. Outros fatores valorizados são descontos para pagamento à vista (66%), opções de parcelamento no cartão de crédito (33%) e bom atendimento (20%).
As compras online serão opção para 12% dos entrevistados. Nesse grupo, os principais fatores de decisão são descrições detalhadas do produto (38%), segurança no pagamento (32%) e avaliações de outros clientes (25%).
Além dos presentes, as comemorações também devem gerar impacto significativo na economia. A expectativa é de que movimentem R$ 151 milhões no Estado, com gasto médio de R$ 182 por consumidor. A principal forma de celebração será a refeição em família, citada por 75% dos entrevistados. Outros 15% pretendem fazer passeios locais e 8% vão a restaurantes.
Apesar da movimentação prevista, o valor total representa uma queda de 19% em relação ao ano anterior. Segundo a economista do IPF-MS, Regiane Dedé de Oliveira, o recuo está relacionado à redução do gasto médio com presentes e comemorações. “Mesmo assim, mais pessoas pretendem presentear, o que mostra o valor afetivo da data”, afirma.
Entre os entrevistados que não pretendem comprar presentes, 43% alegam que o pai já faleceu, 13% dizem não ter contato ou não conhecer o pai e 7% citam falta de recursos financeiros como motivo.
A pesquisa foi realizada entre os dias 23 de junho e 5 de julho de 2025, com 1.982 pessoas entrevistadas nos municípios de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Bonito, Corumbá/Ladário e Três Lagoas. A margem de erro varia entre 5% e 6%, com nível de confiança de 95%.
