17/08/2025 10:01

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Região do Parque dos Poderes se consolida como nova fronteira de desenvolvimento urbano e imobiliário em Campo Grande

Bairros como Jardim Veraneio, Carandá Bosque, Vila Nascente e Chácara dos Poderes registram ocupação acelerada e crescente valorização dos imóveis.

Da Redação

Região do Parque dos Poderes, em Campo Grande (Foto: Divulgação).

Em plena ascensão, a região do Parque dos Poderes consolida-se como nova referência de desenvolvimento urbano, econômico e imobiliário em Campo Grande. Localizada na área leste da capital sul-mato-grossense, reúne qualidade de vida, comércio em expansão, infraestrutura crescente e múltiplas centralidades, atraindo moradores, investidores e empreendedores.

Bairros como Jardim Veraneio, Carandá Bosque, Vila Nascente e Chácara dos Poderes registram ocupação acelerada e crescente valorização dos imóveis. Segundo o arquiteto e urbanista Fernando Madeira, o crescimento está diretamente relacionado ao ciclo econômico vivido por Mato Grosso do Sul.

“Estamos falando de mais de R$ 100 bilhões em investimentos privados no Estado e, naturalmente, a Capital acaba absorvendo parte significativa desses recursos”, destaca.Madeira explica ainda que a expansão urbana na região está ligada à mobilidade. “A duplicação prevista do anel viário e a consolidação de vias como a Avenida Hiroshima como polos comerciais permitem que a população se desloque menos e viva melhor”, afirma.

Dados do mercado imobiliário apontam que a valorização dos imóveis na região chega a 20% ao ano. Para o empresário Fernando Moya, proprietário da imobiliária FTX, o Jardim Veraneio é destaque. “Hoje, o mercado reconhece a região leste como a melhor região para expansão imobiliária”, observa.

Ele reforça que a verticalização da cidade é uma tendência, e os jovens buscam moradias modernas em áreas bem localizadas. “Campo Grande está começando a verticalizar, como outras cidades já fizeram. E os jovens, hoje, buscam moradias modernas e próximas de onde tudo acontece. A região leste oferece isso”, completa.

No setor comercial, a transformação também é visível. A padaria Dico, tradicional na cidade, abriu uma segunda unidade na Avenida Hiroshima. “Nos instalamos na Avenida Hiroshima por indicação de um corretor e pelo olhar visionário do meu pai”, conta Heraldo Ferreira Miranda Filho.

“A cada ano, o bairro cresce e nos surpreende. Muitos empreendimentos de altíssimo nível estão chegando. Isso gera mais fluxo, visibilidade e beneficia todos os comércios e residências”, afirma.

Ele destaca ainda as qualidades da região como diferencial para morar. “É uma região arborizada, com conexão com a natureza, uma vista linda e com a infraestrutura em expansão. O desenvolvimento só vem agregar”, define.

Para o sócio-diretor da Hub Incorporações, Jordano Prado, a região já é consolidada como um novo eixo de crescimento da cidade. “A região é muito bem localizada, com grandes vias de acesso que interligam a diferentes lugares de Campo Grande. Além disso, diversos investimentos em infraestrutura estão sendo executados e planejados, melhorando ainda mais as perspectivas de desenvolvimento da região”, detalha.

Segundo Prado, obras públicas reforçam essa tendência. “A Prefeitura construiu duas grandes bacias de retenção de águas pluviais, melhorando o desempenho das redes existentes na absorção de grandes volumes de chuva e ajudando na preservação dos principais córregos da região. Um viaduto sobre o anel viário está em construção e deve ser inaugurado ainda em 2025, aumentando a fluidez e segurança do trânsito na região. Inclusive, uma nova etapa da obra foi finalizada no último fim de semana. Ainda há planos de duplicação do anel viário e pavimentação das ruas e avenidas do Jardim Veraneio que ainda não têm infraestrutura”, avalia.

A proximidade com o Parque dos Poderes e a concentração de órgãos públicos também são atrativos. “Com o crescimento da cidade, as pessoas buscam cada vez mais empreendimentos próximos aos locais com grande concentração de empregos, minimizando o tempo gasto com deslocamentos diários. A pessoas também querem se conectar à natureza, com mais proximidade aos parques, que propiciam maior qualidade de vida e lazer”, finaliza Prado.

A expansão da região leste integra um movimento de descentralização da cidade. Antes, era necessário ir ao centro para compras, serviços e lazer. Hoje, essa necessidade é reduzida. “Hoje, as pessoas não precisam mais ir ao centro para tudo. Os bairros passam a oferecer serviços, comércios e infraestrutura de qualidade”, explica Madeira.

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