Empresa comercializou 3,7 milhões de toneladas de celulose e papel e alcançou receita líquida de R$ 13,3 bilhões entre abril e junho.
Da Redação

A Suzano divulgou nesta quarta-feira (7) os resultados do segundo trimestre de 2025 com alta de 28% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. A companhia comercializou 3,7 milhões de toneladas de celulose e papéis entre abril e junho, alcançando receita líquida de R$ 13,3 bilhões, crescimento de 16% em igual comparação.
Segundo a empresa, o desempenho foi impulsionado principalmente pela entrada em operação da nova fábrica de celulose localizada no município de Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul, que iniciou sua produção em julho de 2024. A unidade ampliou a capacidade produtiva da companhia e contribuiu para ganhos de competitividade em custos.
Além disso, as vendas das fábricas de papel recém-adquiridas nos Estados Unidos e o câmbio favorável ajudaram a compensar o efeito da queda dos preços internacionais da celulose. O EBITDA ajustado do trimestre somou R$ 6,1 bilhões, enquanto a geração de caixa operacional foi de R$ 4,1 bilhões. O lucro líquido consolidado alcançou R$ 5 bilhões, influenciado positivamente pela variação cambial sobre a dívida e operações de hedge.
“Estamos completando o primeiro ano de operação de nossa nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, cujo forte desempenho operacional já ampliou a nossa competitividade em custos. Ao mesmo tempo, seguimos avançando em nossa estratégia de longo prazo de crescimento com criação de valor, com o anúncio da joint venture com a Kimberly-Clark. Seguiremos disciplinados e focados em extrair os ganhos econômicos potenciais que acreditamos existir na nova joint venture e em ampliar ainda mais nossa competitividade nos próximos anos”, afirmou o presidente da Suzano, Beto Abreu.
A alavancagem financeira da companhia, medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado, encerrou o trimestre em 3,1 vezes. O custo caixa de produção de celulose, desconsiderando paradas, foi de R$ 832 por tonelada, número que, segundo a empresa, aponta para uma tendência de redução ainda mais acentuada no segundo semestre deste ano.