Governador de Mato Grosso do Sul oficializou a mudança após duas décadas no PSDB; ele assume a vice-presidência da Executiva Nacional do PP.
Da Redação
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, oficializou na manhã desta terça-feira (19) sua filiação ao Partido Progressista (PP), encerrando uma trajetória de 20 anos no PSDB. A cerimônia ocorreu em um auditório do Senado Federal, em Brasília, e contou com a presença de lideranças nacionais e estaduais do partido.
A tarde, no centro de Convenções, o PP e o União Brasil promove a primeira convenção oficial da Federação União Progressista (UPb). As duas legendas vão passar a atuar de forma unificada nas eleições de 2026.
Ao anunciar a mudança, Riedel afirmou que buscou no PP maior capilaridade política no estado, além de mais tempo de propaganda em rádio e televisão e recursos do fundo partidário. Ele disse ainda que encontrou na nova sigla um alinhamento de valores e projetos para o país compatíveis com sua trajetória.
Com a filiação de Riedel, o PSDB perdeu seu último governador em exercício no país, após outras migrações de chefes de executivo estadual para o PSD. O ingresso dele no PP reforça a posição da legenda em Mato Grosso do Sul, onde já governa o estado e várias prefeituras. O governador foi recebido com a função de vice-presidente da Executiva Nacional do partido, em um gesto que sinaliza protagonismo dentro da estrutura partidária.
A senadora Tereza Cristina, uma das principais lideranças políticas de Mato Grosso do Sul, destacou a importância da chegada de Riedel ao PP. Segundo ela, o governador fortalece o projeto do partido no estado e no cenário nacional. O presidente do PP, Ciro Nogueira, também ressaltou que a gestão de Riedel no executivo estadual é um exemplo de administração pública eficiente e alinhada ao que a legenda pretende levar ao país.
O evento em Brasília, além de marcar a filiação, foi tratado como uma demonstração de unidade interna da nova federação entre PP e União Brasil, que passa a ter peso decisivo nas articulações eleitorais de 2026. Para Riedel, a mudança abre caminho para disputar a reeleição com uma base mais robusta, sustentada pela aliança com lideranças nacionais e estaduais.