No Dia do Motorista, Carlos da Silva é destaque por seu crescimento dentro do setor florestal, com apoio da família, educação e incentivo da empresa.
Da Redação
No Dia do Motorista, celebrado nesta quinta-feira, 25 de julho, a história de Carlos da Silva, de 36 anos, chama atenção pela determinação com que transformou sua vida profissional. Nascido em Entre Rios, na Bahia, Carlos é hoje líder de Operações Florestais da MS Florestal, em Água Clara (MS), após iniciar sua carreira no setor como motorista de caminhão-pipa. O avanço veio com esforço próprio, formação acadêmica e o suporte da empresa, onde foi promovido a cargo de liderança apenas um ano após ser contratado.
Carlos começou sua jornada profissional como auxiliar de segurança patrimonial em sua cidade natal. Em 2021, já em Mato Grosso do Sul, passou a dirigir ônibus rodoviário em Inocência e, com perfil comprometido, rapidamente foi assumindo novas funções no setor florestal, incluindo a de operador de máquinas. Em 2023, ingressou na MS Florestal como condutor de caminhão-pipa e se destacou pelo desempenho e dedicação.
A ascensão profissional veio acompanhada da decisão de buscar qualificação. Incentivado pelos supervisores, concluiu neste ano a graduação em Gestão em Segurança Pública e Privada. Em abril, foi promovido a líder de equipe, coordenando condutores da brigada de combate a incêndios florestais. “Quando surgiu a oportunidade de estudar, não tive dúvidas. A educação abre portas e faz a gente ter um futuro melhor”, afirma Carlos.
Segundo dados da Confederação Nacional de Transportadores Autônomos (CNTA), mais de 1,9 milhão de profissionais atuam no transporte de cargas no Brasil. Carlos faz parte desse grupo, mas seu caso é exemplo de como a profissão pode abrir caminhos além da direção. “Motorista profissional tem que dirigir por ele e pelos outros. Com foco e determinação, tudo é possível”, resume. Já pensa agora em cursar Gestão Ambiental, para aprofundar os conhecimentos na área florestal.
Carlos destaca que o suporte da empresa e o incentivo da família foram essenciais. “Se não fosse minha família, nada disso teria sido possível. Tudo o que faço hoje é por eles.” Atualmente, lidera com o mesmo entusiasmo que sempre dedicou ao volante e segue motivado por novos desafios no setor.
