
Uma mulher de 31 anos, que se identificou como sendo recepcionista de uma clínica médica de Campo Grande, foi até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, neste sábado (25), para denunciar um suposto caso de injúria racial. O crime teria ocorrido no último dia de outubro, quando ela levou a filha, de 7 anos, e a menina teria sido chamada de “pretinha” por outra funcionária.
Conforme o boletim de ocorrência, registrado no início da tarde, a mãe trabalha no local e participou de uma reunião, a qual, em certo momento, começou a ser gravada por um médico. Em certo momento, uma terceira pessoa, que atuaria no marketing da empresa, disse: “É por isso que a … está do jeito que está, ela traz a sua filha pretinha para cá”, ressaltando que a menina não deveria ficar lá e estaria “atrapalhando” outros funcionárias.
A mãe então se defende, diz que a criança não atrapalha ninguém e tem autorização da chefia para estar lá. A denunciante ficou de retornar e apresentar o áudio na delegacia. O caso foi registrado como injúria racial e deve ser investigado. A pena para este crime é de dois a cinco anos de reclusão, além de multa.





