Histórias de empresários locais revelam como a chegada da companhia fortaleceu a economia e ampliou oportunidades no município.
Da Redação

A chegada da Suzano em Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul, tem transformado o município em um novo polo de desenvolvimento regional. A construção e a operação da maior fábrica de celulose de linha única do mundo movimentaram a economia local, impulsionando a criação de empregos, o fortalecimento de cadeias de serviços e a consolidação de negócios de empreendedores que apostaram no crescimento da cidade.

Um exemplo é a trajetória de Elaine Ribeiro, de 56 anos. Há poucos anos, ela e sua família chegaram à cidade com uma pequena oficina de tornearia, em espaço provisório e sem sede própria. Hoje, a Usinagem Ribeiro funciona em barracão próprio construído em terreno doado pela prefeitura. “Nos mudamos para cá acreditando que a cidade cresceria, e é o que tem acontecido. Agora, temos estrutura, não pagamos mais aluguel e seguimos investindo para crescer junto com a cidade”, relata.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), Ribas do Rio Pardo gerou 733 novas vagas de emprego formal entre janeiro e junho de 2025. O resultado reflete a atuação da companhia, que prioriza fornecedores locais e investe na capacitação de micro e pequenas empresas.
“Na Suzano, temos a convicção de que o nosso desenvolvimento só faz sentido quando é construído de forma compartilhada com a sociedade. Alinhados ao nosso direcionador, que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, a nossa atuação em Ribas do Rio Pardo é fruto de um trabalho pautado pelo diálogo, parcerias e por investimentos em ações que fortalecem cadeias de serviços, suprimentos e o comércio local, gerando e compartilhando valor com melhores condições para que empresas e pessoas cresçam de forma sustentável”, afirma Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais da Suzano.
Durante a fase de construção, empreendedores participaram do Projeto Semear, iniciativa da Suzano em parceria com o Sebrae que já qualificou mais de 150 empresas da região. Elaine destaca que a formação foi fundamental para estruturar o negócio e ampliar investimentos. O mesmo foi relatado por Douglas Alves da Silva, de 36 anos, empresário das áreas de metalurgia e comunicação visual em Água Clara. Ele explica que a qualificação levou a adequações administrativas e a busca por documentos e práticas essenciais para competir em um ambiente de negócios mais exigente.

Outro caso de transformação é o de David Sasso, de 40 anos, proprietário da Indústria de Concreto Rio Pardo. Ele relata que sua concreteira funcionava de forma manual e com capacidade reduzida. A demanda gerada pela obra da Suzano impulsionou a modernização da empresa, que passou a ter central automatizada, novos caminhões, bombas de concreto e laboratório de controle de qualidade. A capacidade saltou de 40 para 200 metros cúbicos por dia. “Passei de levar 45 minutos para preparar um caminhão de concreto para apenas 8 minutos. Isso mudou totalmente a operação”, afirma.
Mesmo após a conclusão da fábrica, a concreteira conseguiu diversificar a carteira de clientes, atendendo obras públicas e privadas no município e na região. O número de funcionários dobrou, passando de 15 para 32, todos capacitados. “A Suzano trouxe um padrão maior de exigência e isso nos fez buscar cursos, implantar laboratório próprio e adotar processos mais rigorosos. Isso elevou o nível da empresa”, diz David.
A evolução do comércio e a ampliação da oferta de serviços em Ribas do Rio Pardo são percebidas pelos moradores. Elaine destaca que a cidade passou a oferecer soluções antes encontradas apenas em Campo Grande. “Hoje, já temos praticamente tudo aqui, o comércio cresceu bastante e a cidade está se transformando”, afirma.
Com investimentos consolidados e uma rede empresarial fortalecida, empreendedores locais enxergam o futuro com otimismo. David avalia que a mudança no cenário econômico ainda vai se intensificar. “O comércio cresceu, a cidade está se estruturando e hoje é um ambiente muito mais favorável para fazer negócios”, conclui.