São três vagas para agentes de atividades agropecuárias e nove agentes de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal.
Anderson Viegas
Das 440 vagas que o Concurso Público Nacional Único (CPNU) destina para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), somente 12, o equivalente a 2,73% do total, são destinadas a Mato Grosso do Sul.
Segundo o Edital 2/2025, do MAPA, que definiu os critérios de distribuição das vagas, o estado não vai receber nenhum auditor fiscal agropecuário. Serão somente três agentes de atividades agropecuárias, sendo um para Campo Grande, um para Corumbá e um para Ponta Porã.
O estado receberá ainda outros nove agentes de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal, que serão distribuídos por: Anastácio (um), Caarapó (um), Campo Grande (um), Corumbá (dois), Iguatemi (um), Naviraí (um), Nova Andradina (um) e Rochedo (um).
Na lista de distribuição dos candidatos, Mato Grosso do Sul foi o 12º do país. O ente federado que receberá o maior número de novos servidores do MAPA será o Distrito Federal, com 56, e os menores serão Sergipe e Paraíba, com somente um, cada.
A partir da publicação do edital, os candidatos aprovados terão direito à escolha na ordem da sua colocação na classificação de ampla concorrência para o cargo e especialidade divulgada no edital de homologação do resultado final por bloco do CPNU, com alternância proporcional da classificação de pessoas com deficiência e da classificação entre candidatos negros.
Mas o que vão fazer os novos servidores do MAPA no estado?
O agente de atividades agropecuárias é um profissional de nível técnico responsável por executar tarefas técnico-operacionais ligadas à fiscalização agropecuária, com foco na segurança, qualidade e sanidade dos produtos e insumos utilizados no setor agropecuário. Entre as atribuições, por exemplo, está: inspecionar, fiscalizar, classificar e controlar produtos vegetais, animais, insumos e serviços agropecuários, conforme as normas do MAPA.
Já o agente de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal exerce funções essenciais para garantir a segurança e a qualidade dos produtos de origem animal destinados ao consumo humano no Brasil.
Entre suas atribuições está a fiscalização higiênico-sanitária e tecnológica. Ele é responsável por inspecionar estabelecimentos que manipulam, processam, industrializam, armazenam ou comercializam produtos de origem animal, como carnes, leite, ovos, pescado, mel e cera de abelha. O objetivo é assegurar que esses produtos estejam em conformidade com as normas sanitárias e tecnológicas vigentes, protegendo a saúde pública.
