O programa tem a intenção de garantir que as mães possam trabalhar sabendo que os filhos estão em um local protegido e recebendo os devidos cuidados.
Da Redação
Mães “solo”, com crianças de até 3 anos, 11 meses e 29 dias e que recebem o Mais Social, já podem ir até a sede do programa, com os documentos necessários, e fazer a inscrição no “Criança na Creche”. Mães não biológicas também podem receber o benefício, mediante comprovação.
O programa tem a intenção de garantir que as mães possam trabalhar sabendo que os filhos estão em um local protegido e recebendo os devidos cuidados. Sendo assim, a Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) pagará uma creche particular regularizada para cada criança, dentro da faixa etária, nos horários que a beneficiária precisar trabalhar.
São R$ 600 por criança. Para ter direito ao benefício, é preciso comprovar o vínculo empregatício ou o recolhimento previdenciário. E mais: as beneficiárias poderão receber um adicional caso decidam voltar a estudar. Serão R$ 300 a mais por mês para aquelas que estiverem frequentando ensino regular ou EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Em entrevista, a secretária da Sead, Patrícia Cozzolino, ressaltou que fórmulas antigas de enfrentamento à extrema pobreza são ineficientes e a intenção é ajudar para que famílias alcancem outro patamar de qualidade de vida – com renda, educação, acesso à saúde, emprego, entre outros, ressaltando ainda que os programas devem ser instrumentos de passagem e não de permanência do cidadão.
O Programa de Apoio à Mulher Trabalhadora – Criança na Creche não pode ser acumulado com qualquer outro benefício social de transferência de renda, exceto com o BPC (Benefício de Proteção Continuada) e o Mais Social.
São requisitos para receber o programa: comprovar a matrícula da criança, de 3 em 3 meses, em ambiente educador que promova o aprendizado individual em estabelecimento regular, equivalente aos Centros de Educação Infantil; estar inscrita no CadÚnico; possuir renda per capita não superior a 1/2 salário mínimo; e comprovar vínculo empregatício ou a titularidade de microempresa que justifique a necessidade do benefício.
Em Campo Grande, a Sumais (Superintendência do Programa Mais Social) fica na Rua Barão de Ladário, 85, na Vila Sobrinho, e o telefone de contato é o (67) 3368-9000.
