Mostra inaugurada no dia 13 de novembro ocupa o CRAB, no Rio de Janeiro, e segue aberta à visitação até fevereiro de 2026.
Da Redação
Pela primeira vez, o Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro, no Rio de Janeiro, recebe uma mostra dedicada exclusivamente ao artesanato de Mato Grosso do Sul. A exposição Curvas Pantaneiras foi aberta ao público no dia 13 de novembro e permanece disponível para visitação até fevereiro de 2026. A iniciativa apresenta obras que representam a identidade, o território e a estética do Pantanal, marcando um avanço significativo para o setor artesanal do Estado.
Segundo o Sebrae/MS, Mato Grosso do Sul já havia participado de uma mostra coletiva em 2022, ao lado dos demais estados do Centro-Oeste, mas esta é a primeira vez em que ocupa sozinho o espaço, considerado o mais importante do país para a difusão do artesanato brasileiro. A instituição destaca que o feito amplia o reconhecimento nacional dos artistas sul-mato-grossenses e abre portas para novos mercados.
De acordo com a diretora-técnica do Sebrae/MS, Sandra Amarilha, presente na abertura da exposição, a curadoria selecionou peças produzidas por artesãos que vivem do que criam. Ela afirmou que o acervo reúne obras de comunidades ribeirinhas que trabalham o aguapé, além de artistas que dominam técnicas em madeira, cerâmica e saberes ancestrais. Para Sandra, esse patrimônio cultural, diverso e profundo, agora se conecta com um público amplo e com mercados estratégicos, fortalecendo a renda de muitas famílias.
Representando o Governo de Mato Grosso do Sul, o diretor-presidente da Fundação de Cultura, Eduardo Mendes Pinto, destacou que a mostra reforça a geração de renda e amplia a visibilidade do trabalho artesanal. Ele afirmou que levar a produção sul-mato-grossense ao Rio fortalece a presença do Estado em eventos e espaços estratégicos e ressaltou que o Sebrae é um parceiro contínuo nas ações de promoção da cultura local.
Para o diretor de Desenvolvimento do Sebrae/RJ, Sergio Malta, a participação de Mato Grosso do Sul marca uma fase especial do CRAB. Ele disse que a mostra foi construída com profunda dedicação e apresentou um recorte do Pantanal que enriquece o centro cultural. Sergio afirmou ainda que a exposição deve atrair grande público e despertar interesse crescente pela cultura do Estado.
