O protocolo orienta os suinocultores na implementação de melhorias contínuas em suas propriedades, com foco em seis pilares fundamentais: Sustentabilidade Social, Sustentabilidade Econômica, Sustentabilidade Ambiental, Biossegurança, Bem-Estar Animal e Produção.
Da Redação
A suinocultura de Mato Grosso do Sul ganhou um novo marco rumo à sustentabilidade. A Associação Sul-Mato-Grossense de Suinocultores (Asumas) lançou oficialmente o Protocolo Asumas de Sustentabilidade, ferramenta que pretende elevar a qualidade da produção e certificar propriedades alinhadas às melhores práticas do setor.
Elaborado como um checklist de avaliação e certificação, o protocolo orienta os suinocultores na implementação de melhorias contínuas em suas propriedades, com foco em seis pilares fundamentais: Sustentabilidade Social, Sustentabilidade Econômica, Sustentabilidade Ambiental, Biossegurança, Bem-Estar Animal e Produção.
Cada pilar apresenta requisitos técnicos — alguns obrigatórios, outros adaptáveis — que definem o nível de conformidade da propriedade, classificado em cinco categorias: Não Elegível, Obrigatório, Básico, Intermediário e Avançado. A proposta é que os produtores utilizem o material como guia para diagnóstico e evolução, garantindo também atendimento às exigências legais e acesso a mercados mais exigentes.
Para o presidente da Asumas, Renato Spera, o protocolo reflete o compromisso da entidade com o desenvolvimento sustentável da atividade.
“O Protocolo representa nosso compromisso inabalável com a produção responsável e com o futuro do nosso setor. Ao fornecer um guia claro e abrangente, estamos capacitando nossos produtores a não apenas atender às exigências legais, mas a ir além, incorporando as melhores práticas em todas as esferas da sustentabilidade. Acreditamos que a adoção dessas diretrizes fortalecerá a imagem da suinocultura sul-mato-grossense, garantindo um crescimento que respeita o meio ambiente, valoriza as pessoas e assegura a viabilidade econômica a longo prazo”, comentou Spera.
O protocolo também está alinhado à legislação estadual e federal e traz exigências como a filiação do produtor a uma associação de suinocultores, adoção de medidas de biossegurança e rastreabilidade, fornecimento de equipamentos de proteção individual aos trabalhadores e cumprimento das normas de bem-estar animal.
Outros critérios avaliados incluem o uso de energia renovável, manejo adequado dos dejetos, controle de pragas e capacitação da equipe — reforçando a proposta de uma suinocultura mais eficiente, segura e responsável.
